A Fundação Casa divulgou que pretende estender a instalação de scanners corporais a todos os centros socioeducativos. A intenção é garantir mais segurança no funcionamento das unidades e excluir os familiares e responsáveis legais das revistas íntimas. No Alto Tietê há cinco unidades, uma em Arujá, duas em Ferraz de Vasconcelos e mais duas em Itaquaquecetuba, que já contam com a tecnologia.
A ação faz parte de um acordo judicial firmado entre a Defensoria Pública de SP e a Fundação Casa, que prevê a implementação de scanners corporais com tecnologia de raio-X, para revista de visitantes em sete Centros de Atendimento. Já receberam os aparelhos três centros em Guarulhos, dois em Itaquaquecetuba e dois em Guarujá.
O acordo foi firmado em novembro do ano passado e homologado na última terça-feira (2) pelo Desembargador Renato Genzani Filho, relator do processo na Câmara Especial do Tribunal de Justiça (TJSP). A ação teve início com o ajuizamento de uma ação civil pública pela Defensoria em Guarulhos, então subscrita pelos Defensores Eduardo Terração, José Rodolfo Stutz Cunha e Rafael Pitanga Guedes.
A Fundação Casa esclarece que já cumpriu o acordo judicial e já tomou todas as providências, tanto que os todos os scanners corporais dos sete centros já foram instalados e em estão em funcionamento.
O custo mensal de cada aparelho é de 9,5 mil.