O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, esteve em Mogi das Cruzes neste sábado para acompanhar alguns empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida. De acordo com Canuto, o governo estuda uma forma de cobrar as construtoras para que a qualidade do serviço seja preservada.
“É criar elementos dentro do programa que dificultem, ou pelo menos, exijam, um rigor maior na construção. O principal fiscal da obra é o próprio cidadão. É preciso que tenha um canal de comunicação quando ele identificar essas falhas. Ao longo do tempo vamos aprimorando. A lei deve exigir um padrão de qualidade melhor.”
Em um dos apartamentos no Parque Olímpico, a família de Wilma Vicentina de Barros convive com as paredes rachadas. Nos quartos há bolor e infiltrações. “Quando chove forma poça de água, os pés da cama ficam embaixo d´água. Na cozinha está correndo risco de cair o piso.”
O condomínio foi inaugurado há menos de três anos. Por lado de fora, na área comum, a umidade é comum.
Outra falha identificada no programa é a comercialização irregular das unidades habitacionais. O ministro prometeu enviar até julho para o Congresso alterações no projeto para evitar práticas criminosas. “A gente está instituindo um grupo de trabalho, junto com o Ministério da Economia, para que a gente pense uma reformulação. O programa precisa ser repensado no sentido de invasões, conflitos sociais e ocupações irregulares por facções criminosas. A gente vai mandar, até o dia 8 de julho, quando a lei faz dez anos, um projeto de lei justamente para tentar atacar essas falhas identificadas”, finaliza.
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