Em jantar realizado na noite desta segunda-feira (31/1), Rogério Marinho (RN) reuniu correligionários do PL e de partidos aliados para assegurar sua candidatura à Presidência do Senado. O Metrópoles teve acesso aos discursos que ocorreram na reunião fechada. O ex-ministro de Bolsonaro assegurou lealdade ao ex-presidente, que neste momento se encontra recluso nos Estados Unidos, e prometeu conter ofensivas dos demais poderes aos colegas.
Rogério Marinho foi eleito senador pelo Rio Grande do Norte e será empossado na quarta-feira (1º/2), data na qual também realiza-se a eleição para a Mesa Diretora do Senado. O ex-ministro do Desenvolvimento Regional lançou uma candidatura de oposição a Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente da Câmara Alta que conta com apoio da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Marinho iniciou seu discurso afirmando fazer parte de um “grupo expressivo de parlamentars que acredita no Brasil”, reforçando também o poder da bancada do PL. A legenda do elegeu 99 parlamentares, um recorde para o partido criado em 2006.
Discurso
Em seu discurso, Marinho afirmou representar uma “conjunção de esforços e ideais que convergem na direção de defesa de valores, da tradição e da liberdade, por um pais que não suscinta medo aos cidadãos”. O senador eleito citou que seus colegas estão com medo de se expressar, se referindo às ofensivas da justiça sobre os parlamentares bolsonaristas. O Supremo Tribunal Federal (STF), recentemente, abriu inquéritos para investigar deputados
“Homens e mulheres de bem que representam parcela da nossa cociedade precisam de segurança para defender seu mandato. Suas propostas foram expostas em praça pública nas ultimas eleições e hoje eles se veem ameaçados. A censura é intoletrável, a censura previa é odiosa. Quem impede a manifestação do cidadão inibe a democracia”, disse Rogério Marinho. Em outro momento, ele citou o ex-presidente Bolsonaro: “Nada é mais importante que a nossa liberdade”.
Com informações de Metropoles