Movimento pretende sensibilizar organização internacional com quase 200 estados-membros, a fim de promover entrada da nação insular como observadora; país enfrenta isolamento e resistência diplomática global
O Instituto Brasileiro de Atenção e Proteção Integral a Vítimas (Pró-Vítima) emitiu uma carta à Organização das Nações Unidas (ONU), apelando pela reintegração de Taiwan ao bloco internacional. O documento “Ninguém pode ficar para trás: Acolhimento para o povo de Taiwan”, sensibiliza a ONU quanto às ameaças sofridas pela nação taiwanesa, que, em tese, atende aos critérios para ser reconhecida como país, porém, enfrenta grande pressão e resistência global.
À frente desse movimento está a presidente e idealizadora do Pró-Vítima, a promotora de Justiça Celeste Leite dos Santos. Acompanhada da embaixadora do Instituto, a delegada Raquel Gallinati, Celeste participa de uma missão diplomática em Taiwan desde 2/9 (sábado). Na nação insular, as duas estão imersivas num curso sobre o cenário geopolítico local e debatem sobre as dificuldades sociais e o isolamento que vem agravando as relações internacionais da ilha.
No entendimento da presidente do Pró-Vítima, o apartamento diplomático de Taiwan e a abertura de canais não-governamentais configura vitimização:
“Taiwan está sendo afetado, drasticamente, por um conflito entre as maiores potências globais. Os prejuízos geopolíticos são imensuráveis. Diante dessa instabilidade, estamos sensibilizando a ONU, para que a ilha tenha o direito fundamental restituído de ser um membro observador desse bloco internacional. O objetivo do Pró-Vítima é agir, para que esta nação participe da ONU e retome as relações com outros atores globais. E que isso aconteça num cenário de paz e de diplomacia assegurada por acordos internacionais”, argumenta Celeste.
A carta à ONU foi emitida pelo Pró-Vítima na 6ª feira (15/9).
Desde a década de 1970, Taiwan se destaca no cenário econômico mundial, em razão de seu desempenho. Os taiwaneses conquistaram padrões de vida bem próximos aos registrados em países desenvolvidos, contrastando com a realidade da população da China continental, por exemplo.
Apesar de acumular derrotas no sentido geopolítico – tanto por parte da China quanto por conta dos Estados Unidos, Taiwan tem governo próprio – eleito democraticamente -, instituições independentes, moeda nacional, e forças armadas, bem como participa, ativamente do comércio internacional, sendo, ainda, membro da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).
Como lembra Celeste, trata-se de um Estado soberano, mas que mantém relações diplomáticas com apenas 13 países:
“Taiwan tem seu povo, território, além de autonomia financeira e política. A nação quer apenas manter seu status quo e poder ser ouvida perante à comunidade internacional. No entanto, a população vive sob ameaça constante de ter seu território tomado por uma estratégia militar, que pode ser o ponto de partida para uma guerra. Vamos atuar em todas as frentes para apelar à ONU esse reconhecimento de Taiwan, que sempre foi um país com boas relações diplomáticas e membro do Conselho de Segurança do bloco internacional”, pondera a presidente do Pró-Vítima.
A China considera Taiwan uma província rebelde. Nos últimos anos, tem se empenhado, ostensivamente, ao projeto de reunificação, inclusive recorrendo ao uso da força. Para isso, intensificou manobras militares no estreito da ilha, no sentido de reforçar sua disposição de impedir qualquer tentativa de independência da ilha.
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