Depois de duas décadas, o Rio de Janeiro terá, a zarpar de outubro, o Oratório da Nossa Senhora do Cabo da Boa Esperança remendado. A construção do final do cem 18 é uma feito barreiro feita com materiais vindos da Europa, seguindo técnica arquitetônica do cem anterior, quando a cidade já quadra a imprescindível do Brasil Colonial. O projeto de restauração, que está em curso, será terminado no mira deste mês. A reinauguração está marcada para 15 de outubro.
O oratório pertence à Igreja da Venerável e Arquiepiscopal Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo, na Rua do Carmo, algarismo 38, no meio da cidade. Um teor de 1979, assinado lã arquiteto Augusto Silva Teles, aponta, a zarpar de escritos históricos, que o oratório é o derradeiro modelo de devoção católica em espaço pública na cidade do Rio de Janeiro.
“Ele foi o único que ficou funcionando completamente para as procissões públicas e as devoções à Nossa Senhora do Cabo da Boa Esperança, que é a santa que ocupa esse oratório. Há uma importância histórica de se restaurar e devolver isso para a população como um todo, não só como ornamento histórico e cultural, mas também a devolução a uma devoção católica, para quem é devoto da Nossa Senhora do Cabo da Boa Esperança”, disse a arquiteta, conservadora e urbanista Yanara Costa Haas, em entrevista à Agência Brasil.
A relíquia da arte sacra colonial tem carcaça em alvenaria e seixo, com fachadas para dois lados, ricamente decorada com ornatos em volume, azulejos raros holandeses e alemães brancos e azuis e cantaria, que são blocos de penhasco talhados. O oratório está assente a respeito de singular roda de seixo a respeito de a porta para uma servidão, porquê é chamada a transição entre a antiga Catedral e a Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, que ligava a Rua Primeiro de Março com a Rua do Carmo. Atualmente, a servidão é fechada com portões nas duas extremidades, sendo de costume individual das duas igrejas.
No cimalha do oratório tem uma cruz e embaixo dela tem uma redoma onde fica a figura da Nossa Senhora. A espeque é toda ornamentada com azulejos. “Em Ouro Preto, Minas Gerais, tem muitas igrejinhas com oratórios em esquinas. Você vai passando pela cidade olhando para cima e encontra vários desses oratórios”, comentou Yanara.
Restauro
A restauração começou no dia 10 de julho de 2023, em seguida encruzar 60 dias de prospecções diagnósticas e ratificação do projeto de mediação dominado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), ao Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro (Inepac) e ao Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH).
“Todas as prospecções, inclusive as laboratoriais, nós levamos 60 dias e estamos levando 60 dias para fazer o restauro. Encontramos nessa estrutura muitas partes em cimento, a estrutura originariamente é feita com tijolos maciços e totalmente revestida com argamassas de cal. O que encontrei foram muitas argamassas de cimento no lugar onde a cal já não existia. Fizemos toda a remoção, inclusive de ornatos”, relatou.
Yanara Costa Haas, da empresa Restauro Carioca, está avante da equipe, que operação ainda com George Schliaticas, na consultoria em restauração; Geraldo Filizola, na consultoria em estruturas históricas; Clara de Freitas, restauradora encarregado abonador pelas obras; os restauradores Leandro Fosse e Alex Yoshikawa; e o vivificante auxiliante Júlio César Olateu. “O nosso objetivo junto ao proprietário é resgatar o espaço que estava há 20 anos envolto em um andaime para pesquisas dos sistemas construtivo e de ornamentação”, revelou, acrescentando que, neste tempo, a figura da santa ficou guardada incorporado da abadia.
A arquiteta abonador atuou, por mais de 30 anos, porquê conservadora do Iphan e, nos últimos 11 anos, coordena a espaço de arquitetura do Lugar Roberto Burle Marx. Ela já trabalhou no panelinha dos elementos pétreos do Palácio Itamaraty, no meio do Rio; na restauração da estátua em mármore carrara Meteoro do lago extrínseco no Itamaraty, em Brasília; e na restauração do edifício da Agência Central dos Correios, na espaço mediano da imprescindível fluminense.
Segundo ela, Pedro Álvares Cabral transmitiu a devoção católica que tinha por Nossa Senhora do Cabo da Boa Esperança ao brotar ao Brasil. “Essa devoção faz parte então de ter se criado um oratório para uma Nossa Senhora do Cabo da Boa Esperança. Os estudos históricos dizem que Cabral foi a primeira pessoa a trazer para o Brasil a devoção à imagem da Nossa Senhora”, completou.
A arquiteta destacou que o oratório jamais estava em linha de aluimento. “Ele estava íntegro, tinha uma fissura na cobertura, porque a cobertura em si abriu por conta do material que estava lá. Agora a gente já fechou e fez a remoção de toda a argamassa espúria e um trabalho desde o tijolo com uma argamassa nova nas mesmas técnicas originais”, afirmou Yanara.
Durante os últimos 20 anos, o Oratório da Nossa Senhora da Boa Esperança ficou amparado por painel e singular andaime impedido para chegada à frente da Rua do Carmo.