A equipe Concreto Verde, com a ideia que utiliza vidro moído como agregado de concreto para pavimentação, foi a grande vencedora da disputa e recebeu o prêmio de R$7 mil. A Hydrus, que apresentou uma solução para o fornecimento de água potável para pequenos negócios ribeirinhos, ficou em segundo lugar, faturando R$ 5 mil; e a Caminus, que apresentou uma solução uma estufa a base de luz uv-a automática, levou o terceiro lugar, sendo premiada com R$3 mil.
A diretora técnica do Sebrae no Pará, Domingas Ribeiro, destacou a importância da iniciativa. “As equipes mostraram propostas concretas, que solucionam algumas problemáticas da cidade por meio de negócios de impacto socioambiental, mostrando como é possível empreender sem deixar de lado questões fundamentais para o bem da sociedade como um todo”, destacou.
Para o Diretor de Tecnologia da Vale na região Norte, Hélio Mosquim, com parceria e criatividade, o evento cumpriu seu papel e trouxe bons resultados em inovação que podem atender às necessidades reais da cidade e trazer melhorias para a vida das comunidades. “Os temas tratados foram muito relevantes, as tecnologias foram muito inovadoras e, com certeza, têm altíssimo potencial. A parceria entre as entidades, junto com as capacitações, as mentorias e demais atividades conseguiram dar um direcionamento maior para que esses grupos pudessem impulsionar suas ideias e alavancar seus negócios com o olhar da sustentabilidade em primeiro lugar.
“Essa é uma porta enorme que se abre, que a gente não tem nem dimensão de onde vamos chegar. A expectativa é aproveitar todo o plano de negócio que foi gerado aqui, os contatos e network para tentarmos fazer o mais rápido possível o piloto de produção industrial”, disse Darilena Porfírio, integrante da Concreto Verde.
Alexandre Carvalho, da equipe Hydrus falou sobre o a participação no evento. “Pensar em uma ideia que tenha aliança e estratégia com um público específico e que traga uma solução tecnológica barata e sustentável foi o maior retorno que a gente pode proporcionar em um evento como esse”.
“O Hackathon vai impulsionar a gente a pegar o dinheiro e ir jogar em cima do projeto para conseguirmos mais investimento e alcançarmos todos os produtores possíveis que envolve artesanato, biojoias e assim ajudar essa produção até a COP30”, disse Thiago França, da equipe Caminus.
Dez equipes participantes dos pitches, sendo avaliadas por uma banca especializada, nas categorias modelo de negócios, design/experiência de usuário, viabilidade técnica e econômica, contribuição para o desenvolvimento sustentável da região para a bioeconomia. As equipes tinham um tempo de 4 minutos para apresentar seus pitchs e 3 minutos para responder as perguntas feitas pelos avaliadores.
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Hackathon Empreende Belém
O Hackathon Empreende Belém: rumo à COP 30 teve como objetivo incentivar a criação de soluções e preparar pessoas interessadas em apostar em negócios para a conferência mundial.
A ação contou com o patrocínio do Centro Universitário do Pará (Cesupa) e Stream Shop, teve como coanfitriões Açaí Valley e Coalizão pelo impacto e apoio da Universitec, Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá) e Associação Brasileira de Startups (ABSTARTUPS).
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Com informações do SEBRAE