A 11ª edição do prêmio segue incentivando a criação de projetos inovadores baseados na abordagem Stem (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática), sob a coordenação geral do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).
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No dia 10 de outubro, serão conhecidos os 10 finalistas. Entre 21 e 29 de novembro, vídeos dos projetos ficarão disponíveis para a votação do público. No dia 3 de dezembro, serão anunciados os três vencedores nacionais e os três vencedores eleitos pelo júri popular.
Nas três unidades do CPS, as soluções para o futuro – título do prêmio – têm em comum propostas que utilizam a tecnologia para dar às pessoas uma vida melhor. Conheça os projetos:
Gestão de medicamentos
Batizado de “Pharmakos”, o trabalho de conclusão de curso (TCC) dos estudantes Antônio Carlos Furlam Filho, Kauã Benjamin Trobim Silva e Arthur Thomas Zanin da Silva, de Piracicaba, pretende resolver o problema de gestão de medicamentos de idosos e portadores de doenças crônicas que precisam administrar sozinhos o tratamento. O equipamento criado pelos alunos utiliza tecnologia embarcada para separar as quantidades de comprimidos nos horários pré-programados no sistema de memória. Na hora certa, o medicamento é dispensado e um sinal sonoro alerta o paciente. O trabalho foi orientado pelos professores Marcos Aníbal da Cunha e Luís Henrique Bernardo.
Alerta de sonolência
Evitar acidentes causados pela sonolência que acomete motoristas é a base do trabalho “Alerta de sonolência em motoristas utilizando visão computacional e robótica”, da Etec de Itatiba, que foi idealizado pelo grupo formado pelos estudantes Rafael Silva, Heloísa Fernandes e Matheus Silva. O sistema consiste em uma câmera acoplada a um braço robótico capaz de identificar sinais de sonolência no rosto do motorista e acionar um alerta para acordá-lo. Para isso, foram usados algoritmos de visão computacional. Apresentado na 15ª Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps), que ocorreu em agosto, o trabalho foi orientado pelos professores Humberto Zanetti e Anderson Sanfins.
Bengala multissensorial
O terceiro finalista da competição, “Canna – bengala multissensorial: autonomia para pessoas com deficiência visual”, da Etec de Tupã, também compareceu à 15ª Feteps. A ideia de Luis Ciaramicolli, Luis Almeida e Felipe Soares, sob a orientação de Michele Ruiz, é melhorar a locomoção de pessoas com deficiência visual. Acionada por sensores, microcontroladores e software Arduino, além de outras tecnologias, a bengala Canna vibra ao detectar obstáculos.
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Com informações da Agência de Notícias do Estado de São Paulo