Para Guterres, existe uma crise existencial de aumento da temperatura, espécies em extinção e envenenamento das águas. E os países precisam avançar na negociação de soluções durante a conferência.
Estratégia de “Paz Total”
O líder da ONU também comentou o processo de pacificação da Colômbia. E afirmou que “não deve haver mais demora para que os dividendos da paz cheguem a todos os territórios”.
Ele mostrou satisfação de voltar a Colômbia num “momento oportuno para encerrar os dolorosos capítulos da guerra e consolidar este exemplo de paz perante o país e o mundo”.
O secretário-geral saudou também os esforços do Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, para acelerar a implementação do Acordo Final de Paz, “inclusive através do Plano de Choque que se concentra em aspectos concretos para melhorar a qualidade de vida nos territórios priorizados”.
Oitavo aniversário do Acordo de Paz
Ao se referir aos combatentes do grupo armado Farc-EP, que firmaram o tratado de paz com o governo, António Guterres os descreveu como “antigos adversários que trabalham hoje como parceiros na construção da paz”.
Para o líder da ONU, este acordo histórico “deve permanecer no centro dos esforços de construção da paz”, uma vez que “continua a ser o principal roteiro para quebrar os ciclos de violência na Colômbia”, oito anos após ser assinado.
Iniciativas de diálogo
Guterres ressaltou que “a justiça para as vítimas não pode ser adiada”, e reconheceu “o trabalho nobre e corajoso do sistema pioneiro de justiça transicional criado pelo Acordo”.
A respeito das iniciativas de diálogo, o chefe das Nações Unidas disse que, apesar dos desafios, “são oportunidades para acabar com a violência que continua assolando as populações de regiões que também são fundamentais para a implementação do Acordo de Paz.”
Guterres fez menção especial às comunidades indígenas e afro-colombianas, aos deslocados e confinados por grupos armados, às mulheres vítimas de violência sexual e aos rapazes e meninas recrutados na guerra.
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Com informações da ONU