Em comunicado, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, informou que está cooperando com o Ministério da Educação do Líbano para assegurar que 387 mil alunos voltem a estudar incluindo os que vivem em comunidades e abrigos afetados pela guerra.
Exames de saúde, apoio psicossocial e material escolar
Nesta terça-feira, a Missão de Paz da ONU no Líbano, Unifil, informou numa rede social que os boinas-azuis participam de uma operação para retirada de entulho das ruas e de reparo de passagens e vias alvos dos bombardeios e confrontos entre Israel e o movimento islâmico Hezbollah, que controla o Líbano.
Pela parceria do Unicef com o governo libanês, as escolas receberão material escolar, apoio psicossocial e também exames de saúde para ajudar as crianças a responder aos traumas do conflito.
O representante do Unicef no país árabe, Edouard Beigbeder, disse que o impacto da guerra sobre crianças, professores e as escolas já é catastrófico. Segundo ele, esses efeitos precisam ser revertidos imediatamente para evitar a perda de um ano letivo.
Unicef alerta que conflito no Líbano representa uma grave ameaça às crianças
Volta às aulas representa futuro e recuperação do Líbano
O representante da agência falou sobre o prejuízo ao bem-estar e a proteção dos alunos além do que isso representa para o futuro e a recuperação do Líbano.
Beigbeder destaca que a volta às aulas não beneficia só o aprendizado e desenvolvimento das crianças, mas é também desenvolvimento. É uma chance de os alunos receberem apoio e estabilidade emocionais que são necessários para um tempo repleto de desafios como o atual.
O ano letivo havia de ter começado na primeira semana de outubro, mas teve que ser adiado por causa da guerra.
Escolas abrigam famílias que fogem da violência em 60% dos casos
Cerca de 60% dos abrigos para os libaneses que fogem da violência estão sendo feitos em escolas.
Muitos estudantes e professores também tiveram que fugir para uma área distante de suas escolas originais.
O Unicef no Líbano lembra que toda criança tem direito à educação. A agência voltou a pedir um cessar-fogo imediato e duradouro no país para que as crianças possam retornar às escolas e às próprias vidas.
source
Com informações da ONU
