Montagem do Robo.Art, agrupamento multimídia, CORPOMÁQUINA é uma experiência visual e sonora que explora as fricções entre corpo e máquina. A entrada é gratuita
O Robo.Art, agrupamento multimídia sediado em São José do Rio Preto (SP), apresenta gratuitamente no dia 18 de dezembro, às 20h no Auditório Maristela de Oliveira, o espetáculo CORPOMÁQUINA, uma experiência visual e sonora que mescla dança, artes visuais, performance e tecnologia. A classificação é 10 anos e os ingressos podem ser retirados a partir de 1h antes do início da sessão.
O espetáculo é vencedor do Prêmio Denilto Gomes de Dança 2022 na categoria Intermédia Performática em Dança e indicado em duas categorias (Prêmio Técnico e Intérprete) no Prêmio APCA de Dança 2023.
Os ingressos podem ser retirados a partir de 1h antes do início das sessões. CORPOMÁQUINA tem duração de 45 minutos e conta com recurso de audiodescrição. Após cada apresentação, será realizado um bate-papo com interpretação em Libras entre os artistas e a plateia.
Corpo e máquina
O elenco de CORPOMÁQUINA é formado por quatro artistas: Vinicius Paquitinho Francês (direção coreográfica e performance), Vinicius Dall’Acqua (direção geral e operação de som), Gustavo Arão (técnico mecatrônica, operação de luz e contrarregragem) e Elissa Pomponio (operação de videomapping e design gráfico).
Em cena, dispositivos anexados aos corpos dos performers transformam a tensão e distensão muscular em sons e imagens videomapeadas e projetadas em tempo real sobre os próprios corpos dos integrantes. O performer Vinicius Francês explica que, com o avanço das tecnologias, a automatização e a digitalização da vida, o espetáculo se propõe a questionar qual o futuro possível dessa fusão entre o ser humano e a máquina.
“Durante o processo criativo, levantamos as seguintes questões: como distinguir o que é humano e o que é máquina? Com o avanço protético, artificial e científico-tecnológico em interação com nossas vidas, qual futuro nos aguarda? A partir desses questionamentos, desenvolvemos um sistema próprio de tradução de movimentos baseado em sensores e microcontroladores para realizar a leitura da tensão e distensão muscular do bailarino que, ao se movimentar, produz a sonoridade da obra através desse dispositivo”, detalha Francês.
As apresentações litorâneas integram o projeto CorpoMáquina – Redes Rizomáticas, contemplado pelo Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal do Ministério da Cultura por meio da Lei Paulo Gustavo – 2023.
Além de São Sebastião e Caraguatatuba, o espetáculo passa por Cubatão (Baixada Santista) no dia 17/12.
Serviço:
CORPOMÁQUINA Com o Robo.Art
Caraguatatuba
Quando: Dia 18/12 (quarta-feira), às 20h
Onde: Auditório Maristela de Oliveira, na sede da Fundacc – Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba
Endereço: Rua Santa Cruz, 396 – Centro, Caraguatatuba – SP
45 minutos | 10 anos | Gratuito (ingressos podem ser retirados a partir de 1h antes do início da sessão) | Bate-papo após a apresentação
Robo.Art
O agrupamento Robo.Art, sediado em São José do Rio Preto (SP), foi oficializado em 2018, e atualmente é composto por artistas multidisciplinares que propõem investigar, produzir e difundir obras que dialoguem sobre o cruzamento entre artes e tecnologia, com o viés de explorar as fronteiras de linguagem na produção artística.
O cerne da pesquisa do agrupamento é estabelecido nas abordagens não tradicionais do fazer artístico, na fusão entre artes visuais, plásticas, audiovisuais, do corpo e do movimento. A trajetória do agrupamento começou com a obra interativa “Pira_MIDI”. Lançou o “Museu Virtual Silva sem Fronteiras”, um museu online e interativo apresentado como acervo digital do Museu de Arte Primitivista “José Antônio da Silva”, realizado com a técnica de fotogrametria para produção de um acervo 3D em alta qualidade. Também produz as exposições do projeto “Influente: cartografias subjetivas”, série de seis obras multimídias que buscam expor uma visão não cartesiana subjetiva de diferentes cidades do estado de São Paulo.
Também realizou o “Mosaic_Art” (mosaico e pintura), “Loop” (aplicativo galeria para visualização de videoartes); vídeo instalação interativa “Alfuências” (vídeo instalação interativa), entre outros. Entre desenhos, mosaicos, vídeoinstalações, videoartes, cinema, corpo, dispositivos e prototipagens, o agrupamento se dedica à pesquisa interdisciplinar e à investigação de novas possibilidades tecnológicas e artesanais nas artes cênicas e visuais.