De acordo com a PF, as empresas operavam câmbio – troca de dinheiro em moedas diferentes – sem autorização legal. Também cometiam evasão de divisas e lavagem de dinheiro, além de fraudes no comércio exterior.
Além dos mandados, a justiça autorizou, ainda, o sequestro de mais de R$ 20 milhões em bens dos investigados, como barcos, carros de luxo, imóveis e dinheiro bloqueado em bancos.
As investigações mostraram que o esquema funcionava da seguinte forma: o dinheiro era enviado de forma ilegal para o exterior, em forma de pagamentos de importações com documentação falsa ou pagamento a pessoas que não tinham ligação com o negócio. Tudo para esconder o real valor das propriedades de valores, dos bem e patrimônios, usando técnicas de lavagem de dinheiro e empresas de fachada.
Os investigados podem responder pelos crimes de operar instituição financeira sem autorização, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, integração de organização criminosa e fraudes na importação de mercadorias. Se condenados, podem pegar mais de trinta anos de prisão.
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Com informações da Rádio Agência Brasil