A Guarda Municipal (GM-Rio) criou um protocolo de atuação interna para casos de violência doméstica e familiar, que tenham servidores e servidoras como vítimas ou autores.
A medida, publicada no final de dezembro no Diário Oficial, também fortalece e orienta a ação dos setores que são responsáveis pelo acolhimento de denúncias na instituição, como a Ouvidoria, a Corregedoria e a Coordenadoria de Valorização do Servidor (CVS), além da Ronda Maria da Penha, cujo fluxo de comunicação será constante e direcionado.
As demandas poderão ser enviadas por rede interna, rede externa (delegacias, Justiça etc) e pelos gestores da instituição.
As medidas adotadas serão avaliadas individualmente, contando sempre com escuta qualificada e humanizada às vítimas da violência. Também com atendimentos internos da equipe multidisciplinar de saúde, ajustes administrativos institucionais quando necessários, evitando principalmente a revitimização e a reincidência (adequação de escalas, postos de serviço, licenciamentos e abonos), inserção ou encaminhamentos aos grupos de reeducação e ressocialização e acompanhamentos correcionais durante prisões e pós-soltura dos servidores(as) agressores.
A Ronda Maria da Penha registrou 43 prisões no ano de 2024, sendo a maioria em flagrante, por descumprimento de medida protetiva. As equipes prestaram assistência ativamente a 3.017 mulheres e realizaram 25.924 ações de acolhimento.
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Com informações da Prefeitura do Rio de Janeiro