Ministro de Portos e Aeroportos destaca potencial do Complexo do Pecém na transição energética

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3 de maio de 2024 – 14:50
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Yanna Guimarães – Ascom Cipp – Texto
Hiane Braun – Casa Civil – Foto



Em visita ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), nesta sexta-feira (03), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o potencial do Pecém na transição energética. Ele foi recebido, juntamente com o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, pelo presidente Hugo Figueirêdo e pelos vice-presidentes Rebeca Oliveira (Financeira) e Fábio Grandchamp (Operações). A comitiva visitou as instalações do Porto do Pecém e conheceu mais sobre o Hub de Hidrogênio Verde e sobre os principais investimentos e projetos do Pecém para os próximos anos.

“É uma alegria poder vir visitar o Porto do Pecém, discutindo ações e investimentos que serão fundamentais para o crescimento econômico e para o desenvolvimento da região, não apenas para o Ceará, mas sobretudo para o Nordeste. O Porto do Pecém hoje é uma referência no mundo, especialmente na agenda ambiental. A gente espera cada vez mais compartilhar experiências, porque não tenho dúvidas de que o Porto do Pecém será destaque na indústria do hidrogênio verde e a gente quer exportar essa tecnologia para toda a Europa, para outros países. Isso vai estimular ainda mais o crescimento econômico da região”, destacou o ministro.

Hugo Figueirêdo ressaltou a oportunidade de apresentar à comitiva a estratégia de desenvolvimento do Complexo do Pecém baseada na transição energética e o impacto que esse movimento pode trazer para o Ceará, para o Nordeste e para o Brasil. “O ministro saiu daqui muito convencido de que estamos diante de uma realidade em construção e que é preciso que o Brasil, através do Congresso e do próprio poder executivo, esteja envolvido nesse processo de regulamentação do hidrogênio verde. Entendendo que é uma oportunidade que o Brasil tem de se inserir de forma significativa na economia mundial, nessa cadeia de energias renováveis e de hidrogênio verde. E, dessa forma, transformar a economia do estado do Ceará, do Nordeste e do próprio Brasil, trazendo mais empregos, mais industrialização verde, mais oportunidade de trabalho e de desenvolvimento para os brasileiros”, reforçou o presidente do Complexo do Pecém.

Também estiveram presentes na visita os secretários estaduais Salmito Filho (Desenvolvimento Econômico) e Yrwana Albuquerque (Turismo); o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Marcelo Teles, e a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Magnolia Rocha; o secretário do Tribunal de Contas da União (TCU) no Ceará, Roberto Sérgio do Nascimento; e o diretor comercial do Complexo do Pecém, André Magalhães.

Para o secretário Salmito Filho, a visita do ministro Silvio Costa Filho foi uma excelente oportunidade de apresentar todo o potencial, toda a vantagem competitiva que o CIPP tem para a economia do Ceará e as perspectivas e planejamento para o futuro. “Ficamos felizes com a visita do ministro. O Governo Federal é um importantíssimo parceiro do Governo do Estado, parceria essa que traz mais oportunidades para o povo cearense e para a economia do Estado do Ceará, oportunidades sociais e oportunidades produtivas”, apontou.

Hub de H2V

O Complexo do Pecém é composto por três grandes frentes: Área Industrial, que possui algumas das principais unidades fabris do Nordeste brasileiro; Porto do Pecém, um terminal offshore de classe mundial; e ZPE Ceará, a primeira Zona de Processamento de Exportação a operar no Brasil e que possui uma nova área de mais de 1.900 hectares para receber novos investimentos. É nessa área que serão instaladas as empresas que irão produzir H2V no Pecém.

O hub conta com seis pré-contratos assinados com as empresas AES, Casa dos Ventos, Cactus Energia, Fortecue, Voltalia e uma outra que ainda não quer divulgação de seu nome, e mais algumas em processo de negociação dentre mais de 35 memorandos de entendimento assinados. Somente esses pré-contratos assinados somam US$ 8 bilhões em investimentos até 2030. Isso deve duplicar a quantidade de empregos diretos e indiretos na região, que hoje é de 80 mil.





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Com informações do Governo do Estado do Ceará

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