Centro Cultural Moriconi tem nova exposição a partir desta sexta

05/10/2023

‘Instalação Aldeia – Bipó yeé’ pode ser conferida gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 9 às 19 horas; visitação se estende até 27 de outubro

A Secretaria de Cultura de Suzano inicia nesta sexta-feira (06/10) a exposição “Instalação Aldeia – Bipó yeé”, disponível no Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi (rua Benjamin Constant, 682 – Centro), às 16 horas. A atividade, que recebe a curadoria do artista amazonense Anderson Kary Báya, estará aberta para todos os públicos e poderá ser conferida gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 9 às 19 horas. Para os interessados em comparecer, a visitação se estende até 27 de outubro.

A exposição tem por objetivo trazer dentro de sua composição diversos materiais que compoẽm uma aldeia tradicional indígena, como instrumento musicais e de pesca, cestarias, elementos da natureza, entre outros. Além disso, a iniciativa também visa destacar as formas de produção de arte desta comunidade, que podem expressar seus saberes tradicionais por meio do destaque da importância de utensílios cotidianos.

Para o vice-prefeito e secretário de Cultura de Suzano, Walmir Pinto, é necessário reforçar a importância do povo índigena. “Proporcionar este tipo de mostra ao povo suzanense é uma forma de manter vivas as tradições culturais das diversas etnias indígenas brasileiras. Por esta razão, traremos uma mostra extremamente completa que teve a curadoria de um artista competente. Visamos sempre reconhecer e respeitar hábitos e costumes de todas regiões, valores que muitas vezes são destacados por profissionais da arte por meio de suas criações. Convido a todos para comparecerem e prestigiarem este momento”, afirmou.

O artista

Anderson Kary Báya iniciou suas atividades artísticas em 2003, atuando como músico, ator, cenógrafo e dramaturgo no grupo de Artes Dyroá Báya, onde hoje ocupa o cargo de diretor. Suas primeiras experiências no teatro e na dança foram na escola de balé Cia Uatê, em Manaus. A partir de 2008 iniciou atividades no cinema em curtas e longas-metragens, além de seriados. O artista também realiza palestras em escolas, destacando a etnia Tariana da comunidade indígena Uaupés.

Também participou, em 2021, como educador no Programa de Iniciação Artística Para Primeira Infância (PIAPI), uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, que incentiva a formação artística e cultural de bebês e crianças com até cinco anos de idade e suas famílias. Outra ação que merece destaque é sua atuação no Programa de Iniciação Artística (PIA) nos anos de 2021, 2022 e 2023.

Atualmente Báya é morador de Suzano, cidade em que estabeleceu com sua esposa e família a Escola Ancestral Flores do Trovão, um espaço educativo que recebe visitantes que buscam aprendizado e saberes ancestrais desta cultura.